A nossa nacionalidade é definida de acordo com o local onde nascemos. Quem nasce em território brasileiro, é brasileiro nato. Se algum dia esse brasileiro nato desejar ser natural (ou seja, adquirir a nacionalidade) de algum outro país, passará por uma naturalização. Cada país tem um tipo de política quanto à naturalização. Alguns permitem que o indivíduo tenha dupla cidadania, e outros não.

China

A China ganhou as manchetes  nesse mês por naturalizar cinco jogadores brasileiros. A China é um país que não aceita dupla cidadania, então os jogadores (como Ricardo Goulart e Elkeson) tiveram que abdicar da cidadania brasileira para adquirir a chinesa. A mudança de nacionalidade impacta toda a vida do indivíduo.

Passaporte chinês.

No caso dos jogadores brasileiros, por exemplo, uma mudança de nome foi necessária. É comum que chineses adotem “nomes ocidentais” quando estão no ocidente, então a recíproca com os brasileiros na China não poderia ser diferente. Os nomes atuais existem para facilitar a comunicação e também a inserção desses indivíduos na sociedade e cultura chinesa.

Naturalização

A naturalização dá certos direitos e deveres ao indivíduo. No Brasil, por exemplo, existem cargos políticos que não podem ser ocupados por estrangeiros. Um estrangeiro residente no Brasil, uma vez naturalizado, é apto a concorrer a maioria desses cargos, salvo exceções.  Cada país escolhe sua legislação para com essa questão. Por exemplo, o Brasil e a Itália permitem que o indivíduo tenha dupla cidadania, mas a China não.

Para a concessão da cidadania alguns países utilizam critérios como tempo de permanência no país, idioma natal e até mesmo conhecimento sobre a cultura do país em questão. No Brasil, por exemplo, estrangeiros advindos de países de língua portuguesa podem ser tornar brasileiros naturalizados após 1 ano de residência no país.

Nato x Naturalizado

Um brasileiro nato é aquele nascido em território brasileiro, já um brasileiro naturalizado é aquele que nasceu em solo estrangeiro e passou pelos trâmites de adquirir a cidadania brasileira.

 

Por Mariana Madrigali