A primeira edição da Exposição Internacional de Importações da China (CIIE, na sigla inglesa, que significa Chinese International Import Expo) foi inaugurada oficialmente no dia 5 de novembro e aconteceu até o dia 11 do mesmo mês. Mais de 3.600 empresas, oriundas de 172 países (incluindo o Brasil), regiões e Organizações Internacionais de 5 continentes aproveitaram a ocasião para estabelecer relações de cooperação com compradores chineses, sob a premissa da recolha de benefícios mútuos. Pela primeira vez, o governo chinês organiza um evento deste porte com o foco exclusivo em importação de produtos estrangeiros. A China importará mais de US$ 10 trilhões nos próximos 5 anos.
Sobre a Exposição Internacional de Importações da China
A delegação do governo da Heilongjiang compareceu à cerimônia de inauguração, sob a liderança de Wang Wentao, o governador da província. Segundo Wang, a CIIE resulta de uma abertura mais profunda do mercado chinês ao mundo, constituindo uma clara oportunidade para a China expandir novas áreas de cooperação com o exterior.
Tendo como tema “Nova Era, Futuro Comum”, a primeira Exposição Internacional de Importações da China acolheu uma delegação e um grupo de comerciantes de mais de 2.200 pessoas de Heilongjiang, dos quais mais de 2000 são compradores.
A Exposição Internacional de Importações da China ofereceu também a oportunidade para as empresas de Heilongjiang estabelecerem cooperações com empresas internacionais. A subsidiária local do Banco da China organizou a participação de 30 empresas locais importantes, bem como mais de 200 encontros com empresas estrangeiras. Os setores em destaque foram a manufatura de equipamentos de ponta, produtos agrícolas, tecnologia e informação, alimentos e assistência médica.
Segundo as estatísticas, houve um total de 670 comerciantes de Heilongjiang no primeiro dia da CIIE. Foi estabelecida uma cooperação em áreas de interesses comuns, como aeroespaço, equipamentos inteligentes, robótica e alimentos saudáveis.
Heilongjiang é famosa por sua agricultura. Sendo assim, foi abordado o programa da criação de um grande parque agrícola moderno e a reestruturação da plantação de produtos agrícolas.
Participação brasileira
A JBS S.A., uma empresa brasileira do setor alimentar, começou a cooperar com a China no processamento de carnes no ano passado:“Abraçamos a entrada de produtos de alta qualidade provenientes do grupo da JBS S.A., que insiste na aplicação dos padrões mais rígidos na segurança alimentar”, adiantou Wang. O governo da Heilongjiang irá promover a cooperação de ambas as partes, melhorando as indústrias locais de pecuária e processamento de carne.
Também, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), realizaram uma missão empresarial na exposição. Foi uma grande oportunidade para exposição de produtos do Brasil e realização de networking com potenciais compradores, parceiros e investidores, no maior evento do ano da China!
Objetivos da missão:
- Promover a exportação de produtos e marcas brasileiras à China;
- Conhecer e prospectar in loco tendências do mercado, preferências dos consumidores e oportunidades para inserção de produtos brasileiros no país asiático;
- Prover informações sobre formas de acesso e exigências técnicas, regulatórias e aduaneiras para exportar à China.
Benefícios oferecidos:
- Suporte às empresas que estão iniciando seus negócios na China;
- Encontro de negócios com parceiros locais;
- Seminários com especialistas de mercado;
- Visitas técnicas a canais de distribuição;
- Apoio direto das representações governamentais chinesas.
Pronunciamento de Xi Jinping
O presidente chinês, Xi Jinping, compareceu à inauguração da primeira Exposição Internacional de Importações da China (CIIE, na sigla inglesa), onde proferiu um discurso, propondo algumas medidas relativas ao aprofundamento da reforma e abertura:
- Aumentar o rendimento pessoal e promover a atualização dos padrões de consumo;
- Reduzir mais tarifas;
- Melhorar progressivamente a CIIE;
- Dar continuidade à redução das restrições ao investimento estrangeiro;
- Aperfeiçoar as leis e regras de proteção do investimento estrangeiro;
- Introduzir indenizações punitivas como medida de proteção dos direitos de propriedade intelectual;
- Acelerar o processo de construção da Zona de Livre Comércio Piloto da China (Hainan);
- Impulsionar as negociações de acordos multilaterais de comércio livre;
- Implementar as “Oito Ações” da Cúpula de Beijing 2018;
- Implementar medidas para aprimorar o importante papel de Shanghai e de outras regiões na abertura ao mundo.
Saiba mais sobre o evento em seu site oficial (em inglês). Clique aqui para acessar.
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Por Rafael Queiroz Alves
Fontes: People.com.cn, FIESP