A guerra comercial travada entre Estados Unidos e China já dura mais de um ano. A disputa, cujos ataques são manifestados através da taxação de produtos trocados no comércio internacional, está longe de acabar, principalmente com o aumento da tensão entre os gigantes da economia mundial no mês de agosto.

Fim do conflito

Recentemente houve uma tentativa de acordo que acabasse com a guerra comercial, mas Trump afirmou não estar pronto para finalizar um acordo deste tipo com a China. Segundo especialistas no assunto,  existe a possibilidade dessa guerra sair do controle.

O presidente dos Estados Unidos ter feito um pronunciamento onde afirmou que os americanos podem sofrer um pouco na economia para recolher um benefício em longo prazo. Após essa pronunciação, o governo chinês fez um apelo para que a China e os Estados Unidos cheguem a um meio-termo que encerre as tensões entre os dois.

 

 

Consequências Internacionais

Além das taxações de produtos importados, também foram manifestadas, por parte da China, barreiras comerciais contra os produtos americanos. Com o aumento das tensões no mercado mundial, a moeda chinesa (iuan) foi fortemente desvalorizada e o governo chinês foi acusado de manipulação cambial. As consequências na economia internacional vão muito além de afetar apenas Estados Unidos e China, afetando até o rendimento do FMI (Fundo Monetário Internacional).

Soja brasileira

A soja é o principal produto exportado pelo Brasil atualmente, e tem sido motivo de tensão na guerra comercial, dando ao Brasil uma participação no cenário. Com a China tributando em 25% os produtos agrícolas americanos, a soja brasileira ganha vantagem no mercado chinês, uma vez que não sofre essa taxação.

 

Por Mariana Madrigali