Certos acontecimentos recentes apontam que agora estão ocorrendo rápidos processos de desenvolvimento humano na potência oriental e, portanto, a qualidade de vida na China está aumentando.

Um exemplo disso é o crescente número de intercambistas no país, o que indica que, além de agregar com dedicação esse grupo social, a China tem capacidade de proporcionar uma boa qualidade de vida ao povo nativo e está apta a acolher qualquer estrangeiro que vá morar lá, por exemplo, para trabalhar. A ideia de morar na China, contudo, torna-se cada vez mais convincente para a população mundial.

 

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Idosos chineses fazendo exercício coletivo; expectativa de vida aumenta rapidamente no país

 

Redução da pobreza e aumento da qualidade de vida

O número de chineses tirados da pobreza nos últimos 30 anos corresponde a mais de 70% do total mundial, segundo o livro azul sobre a redução da pobreza emitido em Pequim no final de 2016. Desde 1978, a República Popular da China obteve grandes progressos na redução da pobreza, contribuindo enormemente ao aumento da qualidade de vida em território nacional. Em 30 anos, isto é, entre 1978 e 2015, a população rural em situação de pobreza no país reduziu de 770 milhões para 55,75 milhões, de acordo com o livro azul produzido conjuntamente pela Academia Chinesa de Ciências Sociais e pela Diretoria do Conselho de Estado para a Eliminação da Pobreza e para o Desenvolvimento.

Esses resultados, de acordo com os critérios do Banco Mundial, reconhecendo todos os resultados chineses, para além de sua população rural e considerando também o território urbano, apontam que o país tirou 853 milhões de pessoas da pobreza. A definição de pobreza do Banco Mundial enquadra pessoas com um poder de consumo de até US$ 1,90 por dia, aos preços de 2011, medidos em preços comparáveis internacionalmente – Paridade de Poder de Compra (PPC).

Sendo assim, a mais importante colaboradora para a promoção do bem-estar humano e da qualidade de vida mundial é, de longe, a China, por possibilitar que sua grande população não se encontre na condição de poder de consumo de US$ 1,90 (ou menos) por dia. Como mostra o gráfico abaixo, desde 1981, a China retirou 853 milhões de pessoas da linha da pobreza – 78% da redução do número de pessoas que vivem na pobreza no mundo.

 

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De acordo com o Banco Mundial, a China é responsável pela redução da maior parte da pobreza global

 

Comparando, nesse quesito, os progressos entre países a partir do critério do Banco Mundial, a segunda maior economia do mundo retirou sete vezes mais pessoas da linha da pobreza que a Índia, sete vezes mais pessoas que a Indonésia, 20 vezes mais pessoas que a América Latina, e 85 vezes mais pessoas que a África subsaariana. A China retirou da pobreza mais pessoas do que toda a população da União Européia e do que todo o continente latino-americano. Pelo fato de a redução da pobreza em outros países ser atenuada pelo que foi alcançado na China, o mundo deve reconhecer a mais gigantesca contribuição para o bem-estar humano promovida por essa potência.

 

Conquistas em direitos humanos contribuíram para a melhoria da qualidade de vida

 

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Chineses vivem mais e têm maior poder aquisitivo

 

A China proporcionou o acesso a alimentos e roupas a 1,3 bilhão de pessoas, tirou 700 milhões da pobreza e, assim, reduziu 70% da pobreza mundial. Estes fatores indicam que a China alcançou suas metas de desenvolvimento do milênio, melhorando, portanto, a qualidade de vida de grande parcela da população mundial. A meta consistia em reduzir para metade a população nativa pobre, contribuindo para a erradicação da pobreza mundial.

Ainda, o país gerou empregos para 770 milhões de pessoas, garantiu escolaridade obrigatória em todo o país, garantiu prestação de cuidados a 315 milhões de idosos e deficientes e forneceu subsídios a 60 milhões de pessoas residentes em áreas urbanas e rurais. Desse modo, a expectativa média de vida do povo foi elevada dos 35 anos (em 1949) para mais de 76 anos. Mesmo que por enquanto não se enquadre na melhor das posições dentro do ranking mundial de longevidade, os avanços rápidos, considerando a história e a identidade do país, devem ser levados em conta e, por isso, bastante valorizados. Por isso, a China é considerada pelas Nações Unidas como “o país com desenvolvimento mais rápido nos últimos 30 anos”.

O diretor do Instituto de Pesquisa para os Direitos Humanos da Holanda e professor de direito da Universidade Utrecht, Tom Zwart, considera os êxitos obtidos pela República Popular Chinesa na erradicação da pobreza como “a maior conquista do âmbito do desenvolvimento dos direitos humanos na história”. “Parabéns ao Partido Comunista da China e governo chinês pelo sucesso na redução da pobreza,” disse o professor. Essa grande potência asiática sempre persiste no espírito de confiança, aprendizagem, cooperação de benefício recíproco mútuas, garante inclusão humana e contribui com o sistema internacional de direitos humanos, embora rompa com certas noções ocidentais em relação ao tema. De qualquer forma, é visível que essas conquistas apontam para a melhoria da qualidade de vida chinesa.

Em 2016, pela quarta vez, a China foi eleita membro do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas com 180 votos, se tornando um dos poucos países que foram quatro vezes eleitos, o que demonstra o reconhecimento da comunidade internacional pelos objetivos alcançados pelo país na causa dos direitos humanos. A China participou em 26 convenções internacionais, incluindo a Convenção Internacional sobre os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, entre outras cinco convenções importantes, assumindo responsabilidades internacionais. De acordo com o presidente da equipe de trabalho sobre direitos de desenvolvimento do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, Zamir Akram, “não há nenhuma sociedade ou economia que tenha realizado um desenvolvimento tão rápido como a China, reduzindo em mais de 700 milhões o número da sua população a viver na pobreza em um curto período. Além disso, o país ofereceu ainda apoio a outros países em desenvolvimento”.

 

Exclusividade e superioridade em relação a países emergentes

 

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As estatísticas apontam o sucesso amplo da China

 

Em geral, todas as nações emergentes do Ocidente, que têm sistemas socioeconômicos liberais, juntas, tiraram 252 milhões de pessoas da pobreza. Já a China, considerando esses valores ocidentais e o total de pessoas retiradas da pobreza no mundo todo, de acordo com o relatório divulgado pelo World Bank, retirou 75% da população global da miséria, protagonizando de longe esse cenário.

Além de ser protagonista no processo de redução da pobreza mundial, já que tem a maior parte da população do planeta concentrada dentro de si, com aproximadamente 1,4 bilhão de habitantes, de acordo com dados da estimativa oficial do governo chinês, o país se destaca por seus resultados positivos quanto à longevidade de seus habitantes e aos níveis de alfabetização. Comparando as mulheres chinesas com as indianas, por exemplo, as primeiras vivem em média oito anos a mais do que o segundo grupo e, também, aproximadamente 94% delas são alfabetizadas, enquanto apenas 63% das indianas o são, isto é, quase 40% das mulheres da Índia são analfabetas. A partir dessa comparação pode-se concluir que a China traz resultados satisfatórios para a maioria de sua população e está à frente de outros países emergentes, garantindo qualidade de vida superior a muitas repúblicas liberais emergentes.

John Ross, acadêmico especialista em economia chinesa e autor do blog Learning from China, discorda do conceito ocidental de direitos humanos. Para Ross, uma vez que essa nação, através da retirada de pessoas da pobreza e do aumento rápido do padrão de vida geral (cresceu mais rápido do que qualquer outro país na história), garante que essa nação tenha contribuído de forma mais importante do que muitas outras para a melhoria dos direitos humanos no mundo. Diante disso, o acadêmico propõe que se todos os Estados emergentes seguissem o exemplo chinês, o aumento de reais direitos humanos seria muito maior no mundo. Ele considera que a disparidade de qualidade de vida entre países liberais ricos e pobres invalida as noções de “direitos humanos” embasados puramente em “direitos políticos”. Porque, relevando a comparação entre China e Índia, é mais importante ter liberdade e poder aquisitivo para viver plenamente do que ter direitos supérfluos e baixa qualidade de vida.

 

Resultados econômicos e sociais reconhecidos internacionalmente

 

Resumindo, de acordo com John Ross, pode-se apontar a melhoria da qualidade vida chinesa a partir de cinco resultados da abertura econômica iniciada em 1976 e consolidada em 1990:

 

  • A China conquistou o mais rápido crescimento econômico da história da humanidade;
  • Teve o mais rápido crescimento de padrões de vida em uma grande economia;
  • Retirou 620 milhões de pessoas da pobreza mundial;
  • O maior aumento da produção econômica em um único ano na história, medido em preços internacionalmente comparáveis e ajustados pela inflação, foi o da China, que adicionou US$ 1.126 bilhões – Os EUA ficam em segundo lugar quanto a isso por terem adicionado US$ 567 bilhões à economia nacional em 1999;
  • Durante o começo do rápido crescimento da China, 22% da população mundial encontrava-se dentro de seu território – Sete vezes mais do que os Estados Unidos durante seu período de rápido desenvolvimento econômico.

 

E aí? Agora está convencido de que morar na China é uma boa ideia? Deu para aprender mais sobre a qualidade de vida proporcionada pelos avanços da segunda maior economia do mundo? Apenas se prepare, obtendo a documentação necessária, e usufrua do acolhimento chinês. Não deixe de compartilhar sua opinião conosco nos comentários!

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Por Rafael Queiroz

Fontes: Revista Opera; Learning from China; People’s Daily Online; Xinhua